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A vida é um constante caminhar, um frequente “subir e descer”; e pode ser comparada a uma escada, com seus inúmeros e vertiginosos degraus, tendo aqui um sentido muito importante, como bem frisou Kafka: "Um degrau de escada que não foi desgastado a fundo é, do seu próprio ponto de vista, apenas algo de madeira montado no ermo." Ou seja, a vida (ou os degraus), deve ser sentida com intensidade, com poeticidade.
E a poesia se torna uma “busca de identidade da natureza humana na multiplicidade de signos", como bem disse Octavio Paz. E dentre deste universo dos signos, que se desdobram em infinitas metáforas, estão os “degraus”, que podem ser entendidos como avanços ou retrocessos na vida, na caminhada diante do milagre de existir.
E nesta perspectiva poética, metaforicamente ornada pelos degraus, o poeta André Plez analisa os solavancos e as carícias da vida, a partir de três esferas-temas: “na perplexidade, na linguagem e no amor”, ornando o livro com sugestões que envolvem a condição humana, ou seja, o que é peculiar a todos nós.
"O degrau da escada não foi inventado para repousar, mas apenas para sustentar o pé o tempo necessário para que o homem coloque o outro pé um pouco mais alto." (Huxley)