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Toda reconstrução histórica, por mais isento seja o pesquisador, corre o risco de se transformar em mitologia. Os heróis crescem em cada nova versão de seus feitos, geração após geração. Homero, em sua cegueira, viu os heróis míticos – já agigantados nas rapsódias de poetas anônimos e mais antigos – sob o esplendor de suas luzes interiores. Os rochedos e as correntes marinhas do estreito de Messina se transformam em monstros e sereias. Os prováveis conquistadores da pequena cidade costeira de Tróia e seus defensores se elevam à natureza de titãs. As cores, na alma dos cegos, são muito mais intensas. Da mesma forma, quanto maiores os gigantes mais rijos os heróis; a morte, quanto mais terrível, mais gloriosa. Mas os cegos não são apenas aqueles desprovidos da visão convencional. Confirmando o ditado popular, piores são os cegos que não querem ver. Quando surgem os destruidores de mitos, nascem os construtores do homem. “O mais belo dos mitos, o do Cristianismo, é, na sua essência, o não mito: é na debilidade de um homem açoitado, vaiado por seus conterrâneos, desdenhado e crucificado, que o verdadeiro cristianismo levanta seus alicerces.”
(Mauro Santayana)
É com esse fragmento de um texto de Mauro Santayana que convido você, estimado leitor, a junto comigo iniciar essa revisitação à nossa história para entendermos melhor o nosso passado. E, a partir desta conscientização, compreendermos melhor o nosso presente a fim de alicerçarmos o nosso futuro, como nação, baseado na história do verdadeiro cristianismo e nos exemplos de Jesus Cristo, que nos legou o verdadeiro socialismo. Agradeço à minha mulher Kátia, às minhas filhas Fernanda, Renata e Patrícia, ao nosso cachorrinho Bono, ao nosso papagaio Mané e ao nosso saudoso canário belga Justin, que faleceu no final dos trabalhos, por terem tido muita paciência comigo e tolerado as minhas irritações durante o desenvolvimento do projeto. A eles o meu muito obrigado!
(O autor)